- Eu sou uma sereia. - Corre em direcção ao mar, mergulha, reaparece, grita:
- Faça um gesto de admiração!
Giovanni aproximou-se.
- Será possível? - diz, recuando alguns passos, cheio de espanto.
- Mas é uma sereia!
- Oh, onde estou eu? - pergunta a sereia, abrindo muito os olhos. - E quem sois vós? Oh, como é estranho! É isto o mundo? - Observa-o longamente. - Quem sois? - Aproxima-se. Mexe-lhe nos cabelos, dá uma volta em torno dele, enquanto Giovanni a fita nos olhos, lhe evita o corpo. - É a isto que chamarão uma árvore? - pergunta.
- Frio - respondeu ele.
- Uma casa?
- Frio.
(Augusto Abelaira in A Cidade das Flores)
- Faça um gesto de admiração!
Giovanni aproximou-se.
- Será possível? - diz, recuando alguns passos, cheio de espanto.
- Mas é uma sereia!
- Oh, onde estou eu? - pergunta a sereia, abrindo muito os olhos. - E quem sois vós? Oh, como é estranho! É isto o mundo? - Observa-o longamente. - Quem sois? - Aproxima-se. Mexe-lhe nos cabelos, dá uma volta em torno dele, enquanto Giovanni a fita nos olhos, lhe evita o corpo. - É a isto que chamarão uma árvore? - pergunta.
- Frio - respondeu ele.
- Uma casa?
- Frio.
(Augusto Abelaira in A Cidade das Flores)
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