"Prazer do texto. Clássicos. Cultura (quanto mais cultura houver, maior, mais diverso será o prazer). Inteligência. Ironia. Delicadeza. Euforia. Domínio. Segurança: arte de viver. O prazer do texto pode definir-se por uma prática (sem nenhum risco de repressão): lugar e tempo de leitura: casa, província, refeição próxima, candeeiro, família lá onde é preciso, isto é, ao longe e não longe (Proust no gabinete com aromas de íris), etc. Extraordinário reforço do ego (pelo fantasma); inconsciente acolchoado. Este prazer pode ser dito: daí vem a crítica."
(Roland Barthes in O prazer do Texto)
da janela, a alguns kilômetros de chuva. final de ano, 2010.
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